A palavra corpo é uma das mais ricas da língua portuguesa.
O corpo sempre foi objeto de curiosidade por ser uma engrenagem misteriosa. Esse fato levou com que cada área do conhecimento humano apresentasse possíveis definições para o corpo como seu objeto de estudo.
Platão definiu o homem composto de corpo e alma. A teoria filosófica de Platão baseia-se fundamentalmente na cisão entre dois mundos: o inteligível da alma e o sensível do corpo. O pensamento platônico é essencial para a compreensão de toda uma linhagem filosófica que valoriza o mundo inteligível em detrimento do sensível. A alma é detentora da sabedoria e o corpo é a prisão quando a alma é dominada por ele, quando é incapaz de regrar os desejos e as tendências do mundo sensível.
Foucault concebeu o corpo como o lugar de todas as interdições.
Todas as regras sociais tendem a construir um corpo pelo aspecto de múltiplas determinações.
Já para Lacan, o corpo é o espelho da mente e diz muito sobre nós mesmos.
Para Nietzsche, só existe o corpo que somos; o vivido e este é mais surpreendente do que a alma de outrora.
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