domingo, 30 de outubro de 2011






O território correspondente ao actual Portugal foi continuamente ocupado desde a Pré-História. Em 29 a.C. era habitado por vários povos, como os Lusitanos, quando foi integrado no Império Romano como a província da Lusitâ e parte da Galéria, influenciando fortemente a cultura, nomeadamente a Lingua portuguesa, maioritariamente derivada do latim. Após a queda do Império Romano, estabeleceram-se aí povos germânicos como os visigodos e os suevos, e no século VIII seria ocupado por árabes.



Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143, e a estabilização das fronteiras em 1249, Portugal reclama o título de mais antigo estado-nação europeu.


Durante os séculos XV e XVI, os portugueses foram pioneiros na exploração marítima, estabelecendo o primeiro império colonial de amplitude global, com possessões em África, na Ásia e na América do Sul, tornando-se uma potência mundial económica, política e militar Em 1580, após uma crise de sucessão no trono real português, foi unido a Espanha na chamada União Ibérica que duraria até 1640. Após a Guerra da Restauração foi restabelecida a independência sob a nova dinastia de Bragança, com a separação das duas coroas e impérios. Tal dinastia, por sua vez, vem a ser um ramo colateral da dinastia de Avis (1385-1580), e, por conseguinte, descendente da casa real fundadora de Portugal, a dinastia de Borgonha (1139-1385). O terramoto de 1755 em Lisboa, as invasões espanhola (1762-1763) e napoleónicas (1808-1814), a perda da sua maior possessão territorial ultramarina, o Brasil em 1822, seguidos da guerra civil (1828-1834), resultaram no desmembramento da estabilidade política e económica, reduzindo o estatuto de Portugal como potência global no século XIX.

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